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Concórdia tem risco de infestação do mosquito da Dengue

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Sala de Situação reúne Poder Público e entidades para discutir medidas de controle do mosquito.

Concórdia já registra 73 focos do mosquito da dengue em 2019. O número, superior a 60 focos, acende um alerta, por isso a Secretaria de Saúde convidou entidades para uma reunião da Sala de Situação, nesta quinta-feira, 28, no auditório do Centro Cultural. Segundo o biólogo da Regional de Saúde, Felipe Gimenez, o município corre o risco de sofrer uma infestação do mosquito, devido aos números elevados de focos em diversos pontos da cidade.

A orientação, repassada pela coordenadora do programa de combate à dengue, Mara Sampaio, é combater os criadouros do mosquito, eliminando água parada, por meio de medidas educativas e mobilizações, em parceria com entidades “antes se falava em combater a dente, agora tentamos o controle, se as pessoas não se conscientizarem e a proliferação não for evitada, logo nosso trabalho será de evitar o contágio e a morte das pessoas”, declara a coordenadora. A confirmação de dois casos da doença em Seara, torna a situação mais crítica, levando em conta a transmissão de outras doenças pelo mesmo mosquito: febre amarela, zica e chikungunya.

Os bairros mais críticos são: Petrópolis com 17 casos, Centro com nove e o Nações, também com nove casos. A principal dificuldade, relatada pela equipe de combate à dengue, é a resistência das pessoas em receberem os agentes nas casas e permitirem as vistorias, alguns chegam a proferir ameaças, diante das orientações. Sendo necessário uma intensa campanha de conscientização para sensibilizar e mobilizar a população.

O secretário de Saúde, Sidinei Schimdt, relata que a situação dos focos da dengue está alcançando tamanha proporção, que só pode ser combatida com a união de esforços dos poderes. O prefeito Rogério Pacheco, presente na Sala de Situação, alerta para o assunto “fiz questão de estar presente neste encontro, para discutirmos e avaliarmos as melhores medidas para evitar a infestação do mosquito, impedindo a circulação do vírus”, afirma Pacheco.