Sistema que já vem com pontos eletrônicos definidos representa avanços na realização de eletroencefalograma.
Por: Ernoy Mattiello – ASCOM & MARKETING
O novo componente que passa a integrar o sistema de testes que avalia a atividade elétrica do cérebro, é comparado a um capuz, razão pela qual é chamado de touca eletrônica. Com ele exames que levavam em média 40 minutos para serem realizados, agora têm tempo estimado em 12 minutos.
A informação é da enfermeira Rita de Cássia Oliveira, uma das responsáveis pela execução dos procedimentos. “ Perdíamos muito tempo fixando cada um dos pontos em locais estratégicos da cabeça do paciente. Um método que além de demorado exigia muito cuidado para que nada interferisse no resultado final”, afirma. “Agora em pouco tempo o paciente entra na sala, coloca a touca e em poucos minutos as informações já estão no bando de dados da clínica conveniada”, garante.
Seu Adelar Port de 59 anos, foi o primeiro paciente a testar o novo periférico do equipamento de encefalograma. “É rápido, simples e indolor, então imagino que se é confortável pra mim como paciente, também seja vantajoso para quem aplica o exame, que faz com tranquilidade”, comenta seu Port.
No exame, impulsos elétricos do cérebro são amplificados e registrados no computador. O procedimento que na região custa em média R$ 350,00, desde a metade do ano é feito de graça nas dependências do prédio da Saúde de Piratuba.
Segundo o fisioterapeuta Vanderlei Weber, secretário de Saúde de Piratuba, em média quatro procedimentos semanais são realizados pela unidade no município. “Este exame é fundamental para diagnosticar tumores cerebrais, convulsões, inflamações no cérebro e até mesmo AVC. Trata-se de uma atividade em que o resultado necessita precisão. Agora com as toucas eletrônicas, a eficiência é total”, afirma o profissional.
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