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Prefeitura de Concórdia decreta Situação de Emergência

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Decreto foi recomendado pela Defesa Civil do município, em reunião na manhã deste domingo, quando a equipe de governo fez um panorama geral dos reflexos da mobilização dos caminhoneiros, principalmente nas áreas prioritárias

 

A Administração Municipal de Concórdia, que monitora os reflexos e ainda possíveis consequências da mobilização dos caminhoneiros, desde a última quinta-feira, 24 de maio, decidiu decretar Situação de Emergência no município, na manhã deste domingo, 27. Concórdia já sofre inúmeros prejuízos devido o desabastecimento, principalmente de combustível. E isso reflete significativamente em todas as prestações de serviços do setor público. A atenção se volta as áreas prioritárias, como agricultura, saúde e educação, mais propícias a sofrer consequências.

Por isso, na manhã deste domingo, o prefeito Rogério Luciano Pacheco e o vice, Edilson Massocco, convocaram a equipe de governo, com o objetivo de avaliar cada setor e analisar as consequências que podem ocorrer a partir desta segunda-feira, caso o movimento tenha continuidade. A Defesa Civil também participou da reunião e diante dos relatos, recomendou o decreto de emergência. Mesmo que a mobilização seja encerrada em breve, a perspectivas é de que leve em torno de três dias para tudo se normalizar. Assim, foi decidido pelo decreto, que facilitará os trâmites de aquisições emergências neste período de crise e a continuidade dos serviços essenciais.

A situação na agricultura é bastante preocupante, pois os prejuízos já são consideráveis e o cenário pode ser ainda pior com a permanência da manifestação. A bovinocultura leiteira está descartando seu produto pela impossibilidade de transporte. No caso da suinocultura, já se está oferecendo ração de forma reduzida, com corte de 30% na alimentação dos animais. Os atendimentos aos produtores, prestados pela Secretaria de Agricultura, já estão suspensos, por falta de combustível.

Na saúde, o maior problema está com a falta de gás de cozinha, oxigênio, medicamentos e materiais. Todas as cirurgias e exames eletivos estão suspensos desde a última quinta-feira, no Hospital São Francisco, o que está possibilitando apenas os atendimentos emergenciais. O transporte de pacientes oncológicos, para tratamento em outros municípios, feito pela Secretaria Municipal de Saúde, passará a ser realizado por veículos a diesel de outras unidades, caso a situação perdure nos próximos dias.

Na educação, por enquanto as aulas estão mantidas nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). A preocupação maior é quanto ao gás de cozinha, para preparação das refeições e o combustível das vans, que transportam professores e alunos. Sendo que a Administração Pública já vem adotando medidas de contenção e racionamento para manter os serviços essenciais.