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Sessão do Congresso Nacional que apreciará veto do ISS está marcada para esta terça-feira, 30

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Sessão do Congresso Nacional que apreciará veto do ISS está marcada para esta terça-feira, 30

Apesar do conturbado momento político do país, é grande a expectativa dos municipalistas brasileiros com a possível votação do veto 52/2016, que impede a redistribuição igualitária do Imposto sobre Serviços (ISS) aos municípios. A matéria pode ser apreciada em sessão conjunta do Congresso Nacional marcada para esta terça-feira, 30, a partir das 19h30. A Federação Catarinense dos Municípios – FECAM, reforça o alerta da Confederação Nacional de Municípios – CNM para que haja mobilização dos gestores junto aos congressistas para que votem pela derrubada do veto.

 

“É importante a nossa vigilância, nosso contato com cada um dos parlamentares para fazermos justiça pela derrubada do veto do ISS. Com isso, o ISS das operações com cartões será pago aos municípios onde foi realizada a compra. Atualmente, apenas alguns municípios de São Paulo recebem o total arrecadado. Serão cerca de R$ 6 bilhões por ano que serão redistribuídos entre os mais de cinco mil municípios brasileiros”, ressalta Adeliana Dal Pont, presidente da FECAM, prefeita de São José.

 

Argumentos
Três foram os argumentos para o veto do presidente: Ingerência tributária, aumento de custos para o setor, onerando o consumidor final e o fato gerador que, segundo a mensagem de veto, não deve ser no domicílio do tomador dos serviços e sim no local onde ocorre a análise do cadastro, o deferimento e o controle do financiamento.

 

No entanto, o movimento municipalista defende que o propósito de qualquer imposto sobre movimentação econômica é captar parte da riqueza que circula por conta da operação tributada e revertê-la em prol da Fazenda Pública a fim de garantir os investimentos em políticas públicas locais.

 

A CNM destaca que a evolução tecnológica e a crescente integração regional e global ampliam as condições e os alcances dos entes tributantes quanto à fiscalização do imposto. Quanto ao aumento de custos para o setor é de domínio público que a grande maioria das administradoras já realizam praticamente todas as suas operações fora dos locais de suas sedes oficiais como uma fuga do pagamento de alíquotas maiores, isso é feito com o registro de sedes virtuais apenas mantendo salas alugadas para justificar o endereço para a prestação do serviço em outros Municípios, onde quase nada pagam de ISS.

 

E por fim, quanto ao último ponto a tendência observada nos sistemas tributários mundo afora é justamente para garantir que o imposto sobre circulação seja devido no destino (onde se localiza o usuário final daquela operação) e não na origem (onde ocorrem a análise do cadastro, o deferimento e o controle do financiamento). Essa já é uma prática no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

ASCOM FECAM