Desistência de profissionais impede preenchimento de todas as vagas para médicos
ESF do Guilherme Reich e posto de Barra do Tigre estarão temporariamente sem atendimento médico. Secretaria da Saúde monta estratégia e faz contatos com profissionais para resolver problema o mais breve possível
No dia 31 de março encerrou o contrato emergencial, que foi firmado com alguns médicos, com o objetivo de suprir a demanda de vagas em aberto, com o fim do contrato de profissionais, no fim do ano passado. A expectativa era de que os aprovados no Processo Seletivo de Médicos (finalizado no último mês) fossem preencher as vagas existentes, mas a desistência de alguns profissionais, acabou causando alguns transtornos, que já estão sendo sentidos pela população. A desistência de alguns profissionais, por questões particulares e ou outras propostas profissionais, originou um déficit de quatro médicos. Com isso, o Estratégia da Saúde da Família (ESF) do bairro Guilherme Reich e o posto de saúde de Barra do Tigre estão sem médicos.
O secretário da Saúde, Sidinei Schimidt, juntamente com sua equipe traça estratégias e faz contato com profissionais para que o problema seja resolvido o mais breve possível. “Estamos precisando de um médico de 40 horas e outros três que prestem 20 horas. Existe uma dificuldade para estas contratações, tanto de ordem legal, quanto a disponibilidade dos profissionais. Por isso, não temos uma expectativa de quanto o problema será completamente resolvido”, explica o secretário, ressaltando que outros remanejamentos já foram realizados para que a carência não fosse ainda maior.
O Processo Seletivo ofertou 13 vagas, mas dos aprovados, apenas sete assumiram. O que mais dificultou foi a desistência de um profissional de 40 horas, que é mais difícil conseguir e por consequência, o prejuízo no atendimento é maior, pois normalmente estes médicos atendem em ESFs com consultas diárias. Já o caso de Barra do Tigre, onde o profissional fazia atendimentos semanais, o problema surgiu com o rompimento de um profissional de 20 horas, que já tinha outro vínculo com órgão público, o que não é permitido por lei.