Os prefeitos do Alto Uruguai Catarinense estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 2, para tratar sobre os reflexos da paralisação dos caminhoneiros nas rodovias da região. Os prefeitos expuseram as dificuldades que estão enfrentando em função dos bloqueios.
A paralisação ocorre em diversas rodovias do estado, incluindo os trechos da BR- 153 (em Concórdia e Irani). Os prefeitos demonstraram solidariedade às reivindicações da categoria, mas elencaram as dificuldades encontradas em cada município.
Um dos pontos preocupantes é falta de combustíveis em algumas cidades. Além disso, houve prejuízos às agroindústrias, principalmente nos abates de suínos e aves. Durante o período de manifestações, também ocorreram perdas na produção de leite.
Apesar da escassez de combustíveis, os municípios conseguiram dar continuidade aos serviços essenciais, principalmente no que diz respeito ao transporte escolar. Por fim, os prefeitos consideraram justas as causas levantadas pelos manifestantes.
Os caminhoneiros elaboraram uma pauta de reivindicações. O principal pleito é a redução no preço do óleo diesel. Na região, a BR-153 foi desbloqueada, mas alguns caminhoneiros ainda permanecem na lateral da pista no trevo de acesso a Concórdia.
“Pelas características da nossa região os problemas se assemelham. Reconhecemos a legitimidade e queremos de alguma forma contribuir”, assinala a presidente da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (AMAUC), Laci Grigolo.
Ao final, os três apontamentos extraídos pelos prefeitos foram: reconhecer como legítimas as reivindicações dos caminhoneiros; incluir a situação dos municípios da AMAUC no gabinete de crise estabelecido pelo governador, Raimundo Colombo e elaborar um documento que possa chegar às autoridades competentes, contemplando as solicitações que são de interesse da região e que competem às esferas federal estadual.