Polícia Militar e
Bombeiros mostraram procedimentos na prática
As cenas pareciam reais, os detalhes realmente
chamaram a atenção do público que parou ou que passava na Avenida 18 de
Fevereiro na tarde desta quinta-feira, dia 25, durante a simulação de um
acidente. A ação foi realizada pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, com o
objetivo de mostrar os perigos causados pela imprudência no trânsito.
Com viaturas, ambulâncias, dois carros batidos, dois
atores maquiados, simulando ferimentos graves, o cenário foi montado ao lado da
Rótula da Avenida. As pessoas acompanharam atentamente ao trabalho da PM e dos
bombeiros. Todos os procedimentos de uma situação real foram colocados em
prática. O local foi isolado e o trânsito desviado. Os bombeiros fizeram
o resgate dos “motoristas”, um deles preso nas ferragens. “Hoje nós
sabíamos da situação, foi programada, porém em acidentes de verdade a gente
nunca sabe o que vai encontrar, e o tempo de atendimento é fundamental para
salvar vidas e conseguimos mostrar isso aqui”, comenta o 3º Sargento
Comandante do Quartel de Piratuba, Cristian Aurélio.
A iniciativa em Piratuba é alusiva a Semana Nacional
de Trânsito. “É uma atitude importante, mostrar o perigo do trânsito, da
imprudência ou do descuido. A toda hora nosso país registra acidentes que
deixam pessoas gravemente feridas, outras acamadas ou em cadeiras de rodas, sem
contar as que perdem a vida”, lembra o subtenente da Polícia Militar de
Piratuba, Delmar Fragozo Pompeu.
A estudante Cassia Lovato, de 15 anos, que assistiu a
encenação, diz que ficou surpresa. “Valeu a pena, eu e muitos colegas
aqui nunca tínhamos visto um acidente assim, com vítimas. Mesmo simulado
parecia real, deu pra ter noção do que acontece numa situação destas, são vidas
em risco”, conclui ela. “Valeu a conscientização, é preciso ter
muita atenção no trânsito, não ser imprudente e jamais dirigir se ingerir
bebida alcoólica”, ressalta Cassia.
O acidente simulado também contou com a colaboração do
Lions Clube de Piratuba, Secretaria de Saúde, Orpitran, Escola Carlos Chagas e
Mecânica do Oscar, que emprestou os veículos e fez o transporte deles.