Concórdia terá médicos residentes da UFFS

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A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-Campus
Chapecó) deve encaminhar acadêmicos do curso de Medicina para fazer residência
médica em Ortopedia no Hospital São Francisco de Concórdia. A demanda deve
surgir somente daqui a quatro anos, mas um Acordo de Cooperação Técnico entre o
hospital e a universidade, que será assinado no dia 26 de agosto, garantirá a
vinda dos médicos residentes para Concórdia. O encaminhamento para esta
conquista teve a participação do vereador Evandro Pegoraro (PT), que juntamente
com outras lideranças e representantes do HSF, realizaram encontros para tratar
o assunto. Uma das reuniões foi realizada em Chapecó, em março deste ano, com a
presença do reitor Jaime Giolo.


Pegoraro deu a boa notícia durante a sessão desta
segunda-feira, 18. O vereador destacou a conquista e agradeceu o empenho de
todos. “A parceria entre o Hospital São Francisco e a Universidade Federal da
Fronteira Sul vai impactar positivamente na área da saúde de Concórdia. Serão
mais médicos atendendo”, destacou Pegoraro, ressaltando que o município é uma
referência na área de Ortopedia. “Também existirá a possibilidade de
permanência de algum médico por aqui”, complementou. O curso de Medicina será
iniciado em 2015 em Chapecó.
O Acordo de Cooperação
Técnico será assinado às 16h, no auditório do HSF.


Indenizações


A construção da nova subestação da Celesc em Concórdia e a
modificação da rede foi tema da manifestação do vereador Gilberto Romani (PT),
na sessão desta segunda-feira. Apesar de elencar os inúmeros benefícios que a
obra terá para o município e região, Romani falou da preocupação com os valores
oferecidos aos agricultores, que terão as propriedades utilizadas para a
passagem da nova rede. “Em alguns casos ofereceram R$ 700,00. Como o agricultor
não aceitou, ofertaram depois R$ 4 mil”, comentou. Segundo o vereador, é
preciso ter propostas mais justas, já que a propriedade pode desvalorizar em
até 40%, com a passagem da rede.


Para Fábio Ferri (PMDB), a dimensão da obra é muito boa para
toda a região e que problemas com indenizações normalmente ocorrem, mas podem
ser facilmente resolvidos. “A obra não é somente dos concordienses, mas para a
grande região. Temos uma deficiência energética, mas este investimento milionário
poderá transformar o município em um polo industrial. Todos que se envolveram e
lutaram pelo pleito estão de parabéns”, finalizou Ferri.