CREAS e CAPS dão apoio às famílias de dependentes químicos internados

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Grupo “A Força do Amor”
prepara a família para a volta do paciente que está internado


 


As
equipes técnicas do Centro de Referência Especializado em Assistência Social
(CREAS) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) atendem famílias de pessoas em
tratamento em clínicas e comunidades terapêuticas através de convênio firmado
com a Secretaria Municipal de Saúde. Esses encontros acontecem quinzenalmente
no CREAS, tendo em média 10 famílias. Os encontros têm o propósito de atender
as famílias através de escuta qualificada, acolhida, encaminhamento e
orientação. Mostram-se caminhos e mudanças necessárias para que a família se
estruture para acolher a pessoa em tratamento quando do seu retorno, Mas a
escolha é sempre da família. “Tenho amor pelo meu pai, quero que ele fique bem
e possa retornar a viver junto da família. Este grupo tem ajudado bastante
nossa família a nos preparar para a volta dele”, disse um dos familiares.


 


No
mês de maio, a equipe de Concórdia se deslocou à Joinville para visitar as
comunidades terapêuticas Rosa de Saron (feminina) e Opção de Vida (masculina),
de Joinville. Na quinta-feira, dia 17, a equipe da Opção de Vida se deslocou a
Concórdia para acompanhar o trabalho no grupo. “Na opinião da equipe, o
trabalho com esse formato não é encontrado em nenhum município de Santa
Catarina, podendo servir como referência aos demais. Ressaltam que sempre
quando questionadas utilizam o exemplo de Concórdia”, comentou a coordenadora
do CREAS, Ani Girardi.


 


O CREAS é ligado à Secretaria de Desenvolvimento
Social, Cidadania e Habitação e o CAPS à Secretaria de Saúde, que encaminha as
pessoas para tratamento em diversas clínicas e comunidades terapêuticas.
Segundo a assistente social do CREAS, Ediane Biasi, “as clínicas e comunidades
terapêuticas trabalham com o paciente e nós trabalhamos com as famílias deles”.
“Esta é a diferença do nosso trabalho e isto tem servido de exemplo para outros
municípios”. O trabalho desenvolvido pelas equipes fortalece os vínculos,
imprescindíveis na problemática do uso abusivo de substâncias psicoativas.