A Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense, Amauc, reforça o pedido de melhorias na infraestrutura rodoviária, ampliação da rede hospitalar e demonstra preocupação com compensação financeira dos municípios produtores dentro da Reforma Tributária. Um documento com esses pleitos foi entregue na última semana, em Chapecó, durante reunião do Fórum Parlamentar Catarinense.
O encontro, promovido pelo grupo que representa os 16 deputados federais e três senadores por SC no Congresso Nacional, contou com a participação de lideranças políticas e classistas de sete associações de municípios das regiões Oeste e Meio Oeste. Entre elas está a Amauc. O objetivo do evento foi de debater diversas pautas regionais em áreas como infraestrutura, saneamento, saúde, habitação, educação, defesa civil, agropecuária e pesca, turismo, cultura e esporte, mobilidade urbana e questões sociais.
A reunião contou com a participação de prefeitos da Amauc, que na ocasião entregaram um ofício aos parlamentares catarinenses com pedidos de melhorias na infraestrutura logística, especialmente em rodovias. Um dos principais pleitos apresentados nesta área é a duplicação do trecho oeste da BR 282.
Outra solicitação é referente à ampliação da estrutura hospitalar na região, com habilitação de mais leitos e procedimentos cirúrgicos. A viabilidade de instalação de um hospital público regional para a Amauc também foi levantada durante manifestação oral no encontro.
Ainda neste documento, os prefeitos da microrregião também chamam a atenção sobre mudanças na Reforma Tributária, que está em tramitação em Brasília. Eles observam a modificação no critério de distribuição do ICMS aos municípios vai provocar perdas. Um dos pontos questionados é o que altera o repasse do imposto do modelo atual de produção para o de consumo ou população. Na visão dos gestores, essa mudança preocupa porque a maioria dos municípios da Amauc constitui-se em um polo de produtivo. Por exemplo! Para dar suporte a esse setor, hoje as prefeituras arcam com custos em áreas como educação, saúde e infraestrutura de estradas. Caso essa mudança venha ser aprovada, haveria menos repasse do retorno do movimento econômico para essas cidades, o que dificultaria ainda mais o atendimento pela municipalidade.
