Prefeito Rogério Pacheco e o vice Edilson Massocco abordaram as principais ações do governo nestes pouco mais de três meses de trabalho e responderam questionamentos, enviados pelos ouvintes
O prefeito Rogério Pacheco e o vice Edilson Massocco tiveram mais uma oportunidade de apresentar as principais ações do governo nos primeiros 100 dias da nova Administração Municipal. Na manhã desta quinta-feira, 13, além de atender a equipe de reportagem do O Jornal, também receberam um espaço importante na Rádio Atual FM, a exemplo do que ocorreu ontem, nas rádios Aliança e Rural. Durante as entrevistas abordaram assuntos importantes e que ainda não tinham sidos completamente esclarecidos para a população. Na emissora de rádio, tiveram a oportunidade de responder alguns questionamentos dos ouvintes, que trataram de questões relacionadas a demandas reprimidas.
Um dos temas de destaque foi a falta de itens de higiene e limpeza, que ainda faltam em algumas unidades ligadas a secretaria de Educação. Pacheco afirmou que além de encontrar praticamente todos os estoques zerados, a atual administração teve dificuldades durante o período de transição. “Existe um decreto, assinado pelo prefeito anterior, que não autorizava os servidores a repassarem informações a nossa comissão de transição. Nosso contato era limitado a comissão de transição deles. Assim, emitimos um documento solicitando a realização de 36 processos licitatórios para a compra de itens que seriam logo no início do ano. Fomos atendidos em apenas oito. Dentro os que não foram atendidos estão este de materiais de higiene e limpeza. Por isso, há essa demora na reposição dos estoques, pois os processos levam no mínimo 45 dias e ainda dependemos dos prazos de entrega dos fornecedores”, explicou o prefeito, ressaltando que todas as providências foram tomadas ainda em janeiro e em breve tudo será normalizado.
As lideranças também abordaram a questão da UPA, que depois de pronta, permaneceu por 15 meses fechada (no governo anterior) depois de pronta. A dificuldade é a questão de recursos, já que a verba prevista no orçamento deste ano além de ser insuficiente, foi retirada de outra grande demanda, que é o Hospital São Francisco. A Secretaria de Saúde analisa as possibilidades de utilizar a estrutura para outras finalidades dentro da área da saúde, como por exemplo, o Centro de Especialidades.
A situação do caixa também foi abordada. Apesar de o município tem no caixa R$ 23 milhões, o recurso ordinário, isto é, disponível para investimentos é de R$ 5,1 milhões. O restante está entre recursos vinculados (que só podem ser utilizado para um determinada finalidade) – pouco mais de R$ 11,9 milhões no total – e recursos comprometidos, que estão “carimbados” para utilização no Centro de Especialidades e UPA – R$ 6,3 milhões. A problemática da Casan também foi tratada. A Administração Municipal está empenhada e fazendo cobranças de forma sistemática para que o compromisso do diretor presidente da estatal, Valter Galina, de resolver em definitivo o problema até fim deste semestre, seja realmente cumprido.
Ao abordar as possíveis obras e investimentos a serem feitos, a lideranças deixaram claro que no orçamento deste ano não existe verba para ser investida. “Precisamos recuperar a capacidade de investimento do município e trabalhar com planejamento, para que possamos elaborar projetos que tragam recursos estaduais e federais para Concórdia”, explicou Massocco.