Cerimônia foi realizada na última sexta-feira
Nove casais disseram o famoso “sim” na noite desta sexta-feira, dia 11, no primeiro casamento comunitário de Piratuba. O evento, que foi organizado pelo Centro de Referência de Assistência Social – CRAS do município, faz parte de um projeto que tem o objetivo de unir as famílias que não tiveram a oportunidade de efetivar o matrimônio. Depois de meses de preparação, reuniões, palestras sobre valores familiares e convivência, o dia tão esperado pelos participantes, chegou.
A cerimônia foi realizada no Centro de Eventos e quem achou que o casamento seria algo mais simples, por ser coletivo, se enganou. Tudo foi organizado com detalhes, conforme manda o protocolo. A decoração, a música de casamento, a celebração, as testemunhas e convidados, noivas com o buquê, a bênção religiosa, a hora do “sim”, a troca de alianças e o tradicional “pode beijar a noiva”, fizeram parte do cerimonial de união. Os mais recentes casados de Piratuba, ainda dançaram a valsa no salão.
O sorriso estampado no rosto dos noivos mostrava a elegeria e a emoção dos casais. “Eu não imaginava que seria assim, tão bonito. Sabíamos que o pessoal do CRAS estava preparando tudo com detalhes, mas nos surpreendemos”, conta uma das recém-casadas, Salete Galvão Weber. “Sempre tive fé e a vontade de casar, e aí surgiu essa ideia maravilhosa. Foi a oportunidade que eu o meu esposo aguardávamos há 26 anos. É um sonho realizado, tanto para nós como para os outros casais”, ressalta Salete.
O projeto, que foi coordenado pela assistente social Maria Luiza Colpani e pela psicóloga Karla Lenhardt Machado, tem o efeito civil. Os casais foram selecionados a partir de pré-requisitos estabelecidos pelo projeto, como a renda e residência em Piratuba há mais de um ano. As despesas foram custeadas pela Prefeitura e a documentação foi feita de forma gratuita pelo Cartório do município. “Era o nosso objetivo, dar uma oportunidade para estes casais que queriam se casar, mas por motivos diversos, não puderam. É um trabalho social e que com certeza vai unir estas famílias. Algumas, inclusive, que já moram juntas e têm filhos”, conta a assistente Social, Maria Luiza Colpani.