A unidade móvel, ligada ao
Hospital do Câncer de Barreto, está instalada na Oswaldo Zandavalli
Desde as 8h da manhã de hoje,
dia 26, pessoas estão sendo atendidas na unidade móvel (carreta) de atendimento
a diagnóstico de câncer, ligada ao Hospital do Câncer de Barretos, na Rua
Oswaldo Zandavalli, em frente à Unidade Sanitária. A Secretaria Municipal de
Saúde foi quem viabilizou a vinda da unidade móvel a Concórdia. “O melhor
tratamento de saúde parte da prevenção e aqui temos, além dos atendimentos a
pacientes pré-agendados, equipes de orientação da Secretaria e também do
Senac”, disse o secretário Alessandro Vernize.
Os pacientes que estão sendo
atendidos pela Unidade móvel de Saúde de Barretos passaram por uma triagem
desde o início do mês. “Todas as unidades de Saúde selecionaram mulheres, de 24
a 64 anos, que não faziam o preventivo há mais de um ano; homens, de 50 a 69
anos, que nunca ou há muito tempo fizeram o exame de próstata; e outras pessoas
com lesões de pele com suspeita de câncer”, explicou a enfermeira Mara Sampaio,
que participou de treinamento no Hospital do Câncer de Barretos. A equipe de
profissionais de Barretos prestará 130 procedimentos gratuitos, sendo 50 exames
preventivos ao câncer de colo de útero, 40 de câncer de pele e 40 de próstata.
O prefeito João Girardi
destacou que a saúde deve ser a principal preocupação de uma pessoa. Ele
lembrou ainda que também passou pela doença e que se recuperou graças a um
exame preventivo. “São essas oportunidades de saber sobre nossa saúde que não
podemos deixar passar”. Juntamente com o atendimento da unidade móvel de Saúde,
equipes da Secretaria e do Senac prestam orientações de nutrição, fisioterapia
, enfermagem, atividade física e outras para pessoas que já passaram ou passam
por tratamento como quimioterapia e radioterapia. Além de pessoas de Concórdia,
receberam atendimentos pessoas também de Arabutã e Ipumirim.
EXEMPLO PARA TODOS
A dona de casa, Ivona
Jacoski, de 49 anos, que mora no Bairro Jardim, foi fazer o preventivo. “Eu
gostei de ser encaminhada para o exame porque assim, dou exemplo para outras
mulheres também”. O aposentado Nelson Farina, de 65 anos, não fazia o exame da
próstata há mais de três anos. “Vim de Ipumirim a conselho da família”, contou.
Já, Odair Cagliari, de 56 anos, motorista, disse que uma ferida no nariz o
incomoda há bastante tempo. “Ela melhora e volta novamente. Aí, recebi a
orientação de vir fazer o exame”.