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Defesa Civil fará a retirada de pertences dos moradores atingidos

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Prefeito Rogério Pacheco e o vice Edilson Massocco receberam famílias que estão desalojadas, em função do deslizamento na Victor Sopelsa. Eles afirmaram que a Administração Municipal fará tudo que for possível para amenizar a dor e as perdas dos atingidos

 

Retirada dos pertences e mobília dos moradores atingidos pelo deslizamento na rua Victor Sopelsa e encaminhamentos para encontrar uma alternativa de abrigo individual para cada família. Estas foi definições pontuais da reunião entre as famílias desalojadas com o prefeito Rogério Pacheco e o vice Edilson Massocco, na tarde desta quinta-feira, 1º de junho. Depois de ouvir relatos emocionados dos moradores atingidos, prefeito e vice destacaram que a Administração Municipal não será omissa no caso e fará tudo que for possível e necessário para amenizar o sofrimento e as perdas dos atingidos.

O primeiro passo será a retirada de mobília e pertences pessoais das famílias, pois algumas precisaram deixar as residências sem levar nada consigo. Profissionais da Defesa Civil, juntamente com a equipe dos Bombeiros Voluntários serão responsáveis pelo trabalho de retirada, que iniciará ainda nesta tarde, nas residências em situação mais crítica, já bastante afetadas pelo deslizamento. O trabalho será realizado somente durante o dia, o que possibilita uma melhor avaliação dos riscos. A expectativa é fazer a retirada em duas ou três casas hoje. O serviço segue no amanhecer de sexta-feira, 2, seguindo a ordem das casas mais afetadas.

Outro encaminhamento, que foi uma das principais reivindicações dos moradores, é quanto ao pagamento de um aluguel social ou um local individual de abrigo para cada família. A Assessoria Jurídica da prefeitura já busca junto ao Ministério Público alguma alternativa para que as famílias sejam assistidas com um local para morar. Diante da atual legislação, a Administração Municipal pode apenas ofertar um abrigo coletivo, o que não foi aceito unanimemente pelos atingidos, já que cada um têm rotinas diferentes, incluindo crianças, adolescentes, idosos e pessoas com problemas de saúde. “Ainda de manhã, eu e o vice já havíamos nos preocupados sobre como abrigar cada família e levantamos hipóteses de hotel ou alugueis em imóveis, mas nos deparamos com este impedimento legal. Assim, precisamos encontrar alguma brecha que possibilite esta ajuda imediata aos atingidos”, comentou o prefeito Pacheco.

Reclamações

Muitos foram os relatos dos moradores quanto as atitudes do proprietário do terreno que deslizou. Disseram que por várias vezes reclamaram do aterro e do acúmulo de entulhos no local, mas que a resposta era sempre a mesma: que não haveria problema algum. Para eles, foi uma tragédia construída e que vinha constantemente sendo anunciada, inclusive por profissionais da área de engenharia. Segundo relatos, tanto os entulhos, quanto a terra, vinha sendo depositados no terreno há aproximadamente 12 anos e que na avaliação dos moradores, a construção de uma edificação sobre o terreno aterrado foi a causadora maior do problema agora enfrentado. Todo o local segue isolado. A preocupação maior é por conta da chuva prevista a partir do próximo domingo.